Depois de uma hora mais ou menos,
decidimos dar uma volta pelo shopping, eu queria aproveitar cada minuto com ele
ao meu lado. Contei a ele que tinha saído de casa, ele não acreditou em mim,
disse que o papai só estava nervoso e disse que eu deveria voltar, mas fui
reticente, acho que esta decisão sem duvidas foi a melhor que eu poderia ter
tomado.
Depois de um tempo apenas passeando de mãos dadas, ele continuava muito carinhoso comigo, parecia que nunca tínhamos ficado separados, as suas mãos, e o seu ombro continuavam confortantes e macios.
Percebi que ele bocejou, mas tentou disfarçar para que não percebesse, ele deveria estar bastante cansado.
-Acho melhor voçe ir
descansar!<disse parando e colocando a mão em seu peito>
-Esta tudo bem, eu quero ficar aqui
com voçe!<disse me puxando contra si>
-Eu também quero aproveitar a sua
companhia, mas também não quero que fique tão exausto para viajar!
-E bom que eu durmo durante o voo!...
Mas confesso que realmente estou muito cansado, se voçe quiser ir para o hotel
comigo, podemos ficar em uma cafeteria próxima conversando mais!
Apenas sorri, seguimos para o
estacionamento, entramos no meu carro e seguimos para o seu hotel. Assim que
chegamos, estacionei na rua mesmo, e antes de saímos do carro fui surpreendida
com um beijo forte, e intenso, nunca havíamos nos beijado como agora, com tanto sentimento saudade amor, e por que não com muito, mas muito tesão.
Uma de suas mãos repousaram em minha coxa fazendo um leve e delicioso carinho, enquanto a outra estava alojada em meu rosto. Apreciei cada centímetro da sua boca como se desfrutasse do mais delicioso fruto já existente, senti que precisava dele,
precisava do seu carinho, da sua atenção do seu toque, era ele que eu realmente
amava, era ele que eu sempre amei.
Nos desvencilhamos com selinhos assim
que sentimos o ar faltar, mas as nossas mãos, e os nossos corpos não queriam
isso, estávamos precisando um do outro neste momento, estávamos precisando
de mais.
-Eu te amo!<fui surpreendida por
esta frase em meio a beijos quentes no pescoço>
Parei os seus beijo e segurando o seu
rosto o encarei.
-Eu também te amo, sempre te amei!
-Eu preciso de voçe!<disse rente ao
meu rosto>
O encarei e pude perceber o seu rosto
se iluminar, sorri ao ver os seus olhos brilharem e um lindo sorriso se fazer
presente em seu rosto, lhe dei mais um beijo e saímos do carro. Anteriormente o
combinado seria ir para a cafeteria, mas acho que não poderíamos perder a oportunidade de estarmos juntos, afinal esperamos tanto tempo por isso,
passamos por tanta coisa para conseguirmos chegar ate aqui, e saber que hoje
ele esta aqui, e amanha não saberei nem se ele voltara mais.
Musica!!
Musica!!
Adentramos ao hotel, e em poucos
minutos ao quarto. Ele segurou em minha cintura me surpreendendo com um beijo
cheio de saudade e urgência, sentia o sabor dos seus lábios nos meus, me deixando
completamente sem ação. Borboletas? No meu estomago pairavam milhares, e
milhares, e milhares delas, estava nas nuvens nos braços do cara que eu
realmente amo, e sempre vou amar, estando ao seu lado ou não.
Senti o seu corpo
me empurrar para trás, enquanto retirava a sua jaqueta de couro preta, o deixando apenas de camisa branca justa, que moldava o seu corpo que estava
deliciosamente malhado, talvez devido ao treinamento militar, e em nada
lembrava aquele garoto franzino e sem corpo de alguns anos atras.
Senti a suas mãos pairarem sobre o meu corpo com toques leves e quentes, deixando um rastro de amor e desejo por onde tocavam. Senti as suas mãos suspendendo a minha blusa
com calma, a retirando em seguida, senti o meu rosto esquentar de vergonha, era
a minha primeira vez, e seria com ele, com a pessoa que amo, com a pessoa que
me prometeu amor, e que prometeu voltar, e ser todo meu, e como havia prometido,
eu o esperei, esperei para ser somente dele, somente sua.
Senti a sua mão ir ate a dobra do meu
joelho me suspendendo em seus braços, em seguida me acomodando na cama, e
ajeitando o seu corpo sobre o meu, a sua boca passeava pela minha, pelo meu
corpo em si. Senti as suas mãos despindo cada peça do meu corpo delicadamente, acho que no fundo ele tinha certeza que eu havia me guardado apenas para ele.
Estava completamente vulnerável a ele
neste momento, e a única coisa que sentia era um frio desconcertante pairar
pelo meu corpo despido, diante do seu olhar devorador sobre o mesmo. Ele retirou
a sua roupa calmamente, sem pressa, sem movimentos bruscos. Chris tinha virado
um homem, estava lindo, com traços, e corpo forte, ele me encarava de um jeito amoroso, com um certo desejo no olhar.
Depois de estarmos completamente despidos, senti a sua mão tocar na minha coxa com delicadeza, e escorregar pelo
meu corpo, apenas fechei os olhos aproveitando cada toque, cada estimulo ate sentir o seu corpo sendo depositado sobre o meu.
-Voçe tem certeza?<disse rente ao meu ouvido>
-Sim, toda certeza do mundo!<respondi no mesmo tom>
-Se eu te machucar m e avisa!
-Voçe não vai me machucar!
Sem dizer mais nada, apenas sentindo
a respiração já descompassada, o meu corpo se arrepiou por completo
quando o senti me invadir cautelosamente, com muito carinho, e delicadamente, pude senti claramente cada centímetro dele me invadir docemente, e com cuidado. Enquanto
sucumbia aos seus gestos e toques, senti as suas mãos percorrerem pela lateral do meu corpo, e a sua boca beijar-me deliciosamente devagar, combinados com os seus movimentos lentos, que só deixavam a vontade de mais.
Senti um certo desconforto quando ele me penetrou, mas logo em seguida se transformou em um enorme prazer. Nunca recebi tanto carinho de alguém, nunca me senti tão segura, e tão protegida ao lado de alguém como me sinto ao seu lado. Os seus
movimentos se intensificaram, aumentando assim o nosso desejo um pelo outro.
Depois de alguns minutos trocamos de posição, ele sentou na cama me acomodando
em seu colo, me encaixei novamente a ele sentindo uma sensação maravilhosa, as
suas mãos seguraram em minha cintura me auxiliando nos movimentos, enquanto a
sua boca explorava o meu colo e seios. Senti o meu ventre aquecer extremamente rápido e intensamente, em seguida sem ter como segurar senti uma sensação maravilhosa
de libertação, misturada com desejo e prazer, sem conseguir me controlar soltei
um gemido baixo e intenso, que fez com o meu peito ficasse completamente leve e o meu
corpo extremamente tremulo.
Ele me colocou sobre a cama novamente
apoiando os seus braços a na mesma aumentando os movimentos bruscamente, ele
investia com destreza e carinho, ao mesmo tempo que forte e profundamente, me
fazendo arfar diante dos seus movimentos. Após algumas investidas senti o meu corpo dar sinais de um novo orgasmo, e em seguida explodimos juntos em um
prazer mutuo, cheio de desejo e satisfação.
Permanecemos um ao lado do outro completamente imoveis, estava com um sorriso de satisfação no rosto, estava feliz, e ao lado
do homem que eu amo. Olhei para o lado e ele estava me encarando com um lindo
sorriso no rosto.
-Voçe e linda!<senti o meu rosto
queimar>
-Voçe e maravilhoso!<sorri e
acariciei o seu rosto>
-Imagina se o nosso pai souber disso?
-Pelo que conheço dele, acho que
infartaria!... O papai e super protetor, voçe sabe disso!<sorri>
-Sei, e como sei!... Isso e estranho,
parece que estamos cometendo incesto!<sorrimos>
-Ainda bem que sabemos que não e nada
disso!... E o que sentimos um pelo outro e verdadeiro!<me debrucei em seu
peito>
-Sim, senti algum muito especial por você desde o dia em que a vi pela primeira vez, voçe lembra?
-Claro, estávamos indo ver a casa que a
minha mãe comprou!... Eu também senti!<o beijei calmamente>
-Verdade!<sorriu>...Vamos tomar um banho?
-Juntos?
-Por que não!<disse me jogando na cama e em seguida me ajeitando em seu colo>... Acho que mereço como despedida!
Seguimos para o banheiro, não sei
explicar, mas estava me sentindo tão segura em seus braço, eu não conseguia
sentir vergonha dele, pelo contrario, eu só queria estar ainda mais perto dele.
-Esta tudo bem? <disse assim que
nos deitamos depois do banho acariciando o meu rosto>
-Estou bem, acho que melhor, impossível!<me acomodei em seu peito>
-Esperei tanto por este dia!<disse
acariciando o seu rosto>
-Eu também!... Acho melhor eu ir
embora, voçe deveria descansar um pou...
-Voçe não vai a lugar nenhum!... Se eu
pudesse também não iria!<me segurou assim que tentei levantar>
-Então fica comigo!
-Não posso, eu já te expliquei!
-Eu não vou insistir!... Vou sentir a sua falta!
-Eu também vou!
Nunca passei uma noite tão incrível em
toda a minha vida, me senti diferente, mais mulher, e por que
não mais desejável.
No dia seguinte nunca me senti tão triste, tao vazia ao me
despedir dele novamente naquele aeroporto, senti cada parte do meu corpo se
arrepiar, e o meu coração se desmontar a cada minutos que se aproximava da hora
dele ir embora, da hora de mais uma vez ver o amor da minha vida se esvair
pelas minhas mãos, e eu simplesmente não poder fazer nada. Segurei firmemente em
seus braços enquanto ele falava algo que eu não prestava atenção, ele me olhou
e sorriu me abraçando ao ver as lagrimas rolarem pelo meu rosto. Senti
as suas mãos o segurarem me fazendo encara-lo, apertei os meus
olhos, fazendo com que elas escorressem ainda mais, senti o meu peito
desmoronar, eu não sabia se o veria novamente, não sabia se ele voltaria pra
mim algum dia.
Neste momento estou completamente absorvida pela tristeza,
insegurança e o medo. Senti os seus lábios tocarem nos meus com carinho, jamais
esqueceria do delicioso sabor da sua boca, do calor do seu corpo, e do
toque das suas mãos.
Nos desvencilhamos do beijo quando ouvimos a ultima
chamada do seu voo ser anunciado. Seguimos de mãos dadas ate o embarque, ele me
abraçou fortemente, e o fiz prometer que voltaria pra mim.
-Eu volto!<me encarou>
-Promete?<disse ainda entre
lagrimas>
-Só se voçe parar de
chorar!<acariciou o meu rosto>
-Isso não vale!<sorri entre
lagrimas>
-Eu prometo voltar pra voçe!... Eu te
amo Sophia!
-Eu te amo Christopher!<nos
beijamos>
Senti as suas mãos se soltando
vagarosamente do meu corpo, segurei em seus braços em um pedido mudo para que
ele ficasse, mas sei que nada que eu fizesse o faria ficar, senti o meu coração
ir junto com ele assim que ele atravessou o portão de desembarque, ele olhou
para trás e acenou, eu retribui o seu aceno e encolhi os ombros, estava me
sentindo sozinha agora.
Agatah on
*4 meses depois*
Nada de mais aconteceu nos últimos
meses, o Bruno e eu continuamos numa boa, ele tem chego um pouco mais tarde
ainda, mas sempre dizia que estava resolvendo assuntos do estúdio, e eu não
tenho motivos para duvidar dele, na realidade, acho que esta sendo difícil para
ele ficar aqui, e conviver com o sentimento de não ver a Sophia em casa.
Por
falar nela, enfim depois de muita conversa, ela enfim aceitou um apartamento,
ele era entre a faculdade, e a nossa casa, ela relutou um pouco, mas cedeu. O
Nick estava todo bobo com o carro que tinha ganhado do Bruno a alguns meses atrás,
eu fiquei com receio, mas uma hora ele tem que viver assim com o a Sophia esta
vivendo. Já faz uns 3 meses que ela não vem me ver, e sempre
que falo que vou na casa dela, ela me diz que esta ocupada, ou tem algum
compromisso, ainda não sei o por que disso, mas um dia eu chego de surpresa,
sou mãe, e tenho as minhas artimanhas.
Estava em casa sozinha, tinha me dado
ferias da clinica, estava precisando dar mais atenção a minha saúde. Como as
crianças estavam na creche, o Bruno e o Nick no estúdio, eu resolvi aparecer de
surpresa no apartamento da Sophia, estava com saudades dela e precisava abraçar
a minha filha. Pedi para o porteiro me anunciar, ele interfonou e ficou por
alguns minutos apenas esperando, ele estava completamente mudo, colocou a mão no mesmo o tapando para que não ouvissem o que ele falaria.
-Desculpe senhora, ela pediu que
aguardasse!<disse educadamente>
-Tudo bem, obrigada!<respondi com
um sorriso>
Esperar? O que esta garota esta
aprontando, o que será que esta acontecendo com ela, esta estranha, e não vai
mais me ver. Fui interrompida dos meus pensamentos pelo porteiro liberando a
minha subida. Entrei o elevador e segui para o seu andar, estava ansiosa e
louca para ver a minha filha. Assim que ele parou, segui apressadamente para o
seu apartamento, e toquei a campainha, e alguns segundo depois ela abriu a porta.
-Já que Maomé não vai a montanha, a
montanha vem a Maomé!... Como você esta?<disse entrando para abraçá-la>
-Estou bem mamãe!... Por que não avisou
que viria! <ela me abraçou meio distante, sem encostar muito em mim>
-Queria fazer uma surpresa!... O que você
tem esta meio pálida, com o semblante abatido!
-Estou bem mãe!<colocou uma mecha
de cabelo atrás da orelha>... Entra!<me deu passagem>
-Senta aqui, me conta as novidades!...
Cadê a Mila?<perguntei assim que me sentei>
-Ela esta no estagio!<disse
nervosamente>
-Sophia, você saiu de casa mas não me
engana, continua sendo a minha filha, e eu te conheço muito bem!... O que esta
acontecendo com você?
-Já disse que não e nada mãe!<se
levantou, parecia atordoada>
-Sophia Hernadez, não mente pra mim, eu
sou a sua mãe!
Ela elevou as maios ao rosto, e
começou a chorar, ela parecia estar desolada, senti o meu peito apertar, eu não
tinha ideia do que estava acontecendo com a minha filha, mas sei que deveria ser algo muito serio. Levantei-me e me aproximei para abraçá-la. Mas mais uma
vez ela recuou.
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