sábado, 31 de agosto de 2013

VIVENDO A VIDA!... CAP 58



Apos ficar trocando mensagens com a Sophia por um bom tempo, e levar uma surra do telefone, para enviar uma porcaria de uma carinha, que ela mesma tinha me ensinado, nos despedimos, e eu resolvi colocar o celular para despertar, e acorda-la pela manha, também serviria para mim, afinal eu teria que ir trabalhar na manha seguinte. Fui para a cozinha, que a esta hora já estava vazia, e decidi dar uma olhada na geladeira, comi um cup cake de morango que estava na bombonier, e decidi ir dormir. Me troquei colocando apenas uma box e me aconchegando no edredom, eu não queria dormir, estava com a cabeça confusa, e cheia de pensamentos estranhos. Eu estava com vontade de simplesmente dar um tempo pra mim, sabe, ir passar uns dias no Hawaii, desde que a minha mãe, se foi a alguns anos, eu tenho evitado ir ate la, mas acho que agora seria uma boa hora, para espairecer, e relaxar um pouco, fugir desta confusão toda. Senti os meus olhos pesarem e acabei me rendendo ao sono.
Acordei com o meu celular dando sinal de vida, olhei para o mesmo que marcavam 06:10, o desliguei de calque jeito e fui ligar para a minha pequena. Ela atendeu e parecia meio incrédula com a minha ligação. Eu me ofereci para leva-la para a escola, mas ela se recusou que eu a levasse. Desligamos ai foi a minha vez de me arrumar para seguir para o estúdio. Tomei um banho me arrumei, as 07:15 eu já estava pronto. Desci e segui para a cozinha, todas já estavam trabalhando, mas ainda não tinham feito nada para o cafe, pois não estavam acostumadas a me ver tao cedo, afinal eu não descia antes das 10:00 da manha. Decidi comer algo na rua, peguei o meu carro e segui para o estúdio, no caminho parei na starbucks e dissidi tomar um Brasil bland, que era muito bom, e ficava melhor ainda acompanhado de muffins de chocolate, no qual eu comprei 3. Voltei para o carro e segui o meu caminho para o estúdio.



-Bom dia!<disse assim que abri a porta>

-Bom dia!... Como você esta?<disse Phil me cumprimentando>

-Não vou dizer que estou 100%, mas estou indo!... Não chegou mais ninguém?<disse olhando para os lados>

-Por hora, só nos três, quem eu imaginava que chegaria tarde, foi um dos primeiros!... Bom dia!<disse Ryan fazendo graça por eu ter chego cedo>

-Só não vou lhe responder a altura, por que eu não estou a fim, e estou com fome!<disse mostrando o meu cafe>

-E para você me responder a altura, tem que crescer mais um pouco!<sorriu irônico>

-Para Ryan!... Comendo porcaria a esta hora cara?<disse Phil se apoiando na porta>

-Não são porcarias, e cafe e muffins, quer melhor?... Por falar em melhor, tem cathcup?<o olhei>

-Catchup?... Esta com desejo?... Quem tem que ter desejos e a Agatah, não você!<disse Ryan ajeitando alguns papeis>

-Isso não tem, nada a ver sabia?... Quando a Urbana estava gravida, eu senti vontade de comer algumas coisas estranhas, você não lembra?<disse Phil me trazendo o frasco de catchup>

-Lembro, você queria comer sanduíche de pasta de amendoim com pimenta!...Eu nunca senti isso, e olha que ser pai não e novo para mim!<sorrimos>

-Mas isso e nojento!<disse Ryan me olhando com cara de nojo>

-E muito bom na realidade!<disse mordendo o muffins coberto com catchup>

-Que nojo!<disseram juntos>

Ficamos conversando e discutindo algumas coisas dos novos contratados da gravadora, que por sinal tinha muita gente nova, e o melhor de tudo, boa. Ao termino do dia decidimos sair, ir a uma boate, apesar de não sermos mais tao novinhos, se divertir ainda fazia parte das nossas vidas. Combinamos que seriamos só nos, como antigamente, e nada de "mulheres". Marcamos de nos encontrar na boate que sempre íamos, peguei o meu carro e segui pra casa. Tomei um banho e me troquei, pouco tempo depois já estava seguindo para o local.



 Estava tudo muito lindo e divertido, assim como eu me lembrava que era. Segui para a área vip aonde encontrei com os caras já se divertindo, e tomando o seu drink, tratei de pegar algo para beber e retornei para perto deles, decidimos descer para a pista e aproveitar a noite. Estava na minha com o meu... não sei, perdi as contas na 5 dose... copo de Whisky na mão, eu já estava bem alegre, mas estava tranquilo por que estava com os caras. Um pouco distante de mim avistei uma morena linda, ela estava com um vestido preto, que marcava todas as suas curvas, e a deixava mais do que sexy, ela estava extremamente... Provocante. Ela estava linda dançando, e rebolando sem retirar os seus olhos dos meus, parecia que estava querendo me hipnotizar, e ela estava conseguindo. Sorri para ela e elevei a minha bebida em seguida, em sinal de cumprimento, ela sorriu e veio ao meu encontro andando vagarosamente.

-Qual e o seu nome?<disse rente ao seu ouvido>

-Rachel!<disse rente ao meu, fazendo uma voz incrivelmente sexy>

-O meu e...

-O fantástico Bruno Mars!... Eu sei quem é você, alias você e o homem que me fazia, e ainda faz ter sonhos pecaminosos todas as noites!<disse finalizando com uma mordida de leve na minha orelha>

-Sonhos pecaminosos?... Interessante!

Antes que eu pudesse notar já estávamos em uma área mais reservada nos beijando, ela era quente e muito sexy, o seu corpo era um convite ao pecado, e era impossível resistir a ele, e eu não queria resistir. A sua boca passeava pelo meu pescoço me deixando completamente sem ação, as minhas mãos estavam incontroláveis, passeando pelo seu corpo, sem um lugar especifico para se alojarem. Apos sentir que o ar estava faltando, nos desvencilhamos com selinhos.

-Vamos para um lugar mais reservado?<disse rente ao meu ouvido novamente>

-Vamos para a minha casa?

-Para onde você quiser!

-Mas você dirige, eu não estou muito bem!

Segui para a área vip, e pedi que ela me esperasse no estacionamento, e assim ela fez. Me despedi dos caras e disse que já estava indo, o Phil disse que iria comigo, e eu disse não precisava pois eu estava bem. Segui para o estacionamento, e ela estava recostada em uma das pilastras, eu me aproximei a laçando pela cintura e dando-lhe um beijo, em seus lábios carnudos, sedentos de prazer. Destravei o carro, dando as chaves em suas mãos, sei que poderia ser perigoso o que eu estava fazendo, mas eu não estava em condições de dirigir, e o que ela poderia fazer contra mim? Muita coisa. Mas enfim, fui lhe dando as coordenadas da minha casa, e ela seguiu o caminho que indiquei. Chegamos, ela estacionou e entramos nos agarrando, estávamos alegres demais, e acabamos quebrando algumas coisas, fazendo a dona Aubrei acordar.

-O que esta acontecendo...

-Shiiiiiiiiiiiiii!... Não esta acontecendo... Nada Aubrei... Vai dormir!<disse com a voz atrapalhada pela embriagues>

-Sr. Bruno esta bêbado novamente?... Quem e esta...

-Não se mete!... Esta e uma amiga!<disse olhando para a jovem e lhe dando um beijo rápido>



Subimos para o meu quarto, entramos e ela começou a me despir, ela sabia muito bem o que estava fazendo, e melhor ainda como estava fazendo. Abri o seu vestido a deixando apenas de calcinha, passei a mão pelo seu corpo, dando leves apertões pelo mesmo, nos beijávamos com intensidade, mas eu só tinha desejo nela, era somente carnal, diversão, ou uma forma de esquecer tudo o que eu estava sentindo, e tudo o que estava acontecendo na minha vida, eu sabia que quando tudo isso acabasse, tudo voltaria ao normal, seria tudo como antes, e nada teria mudado, eu só esperava que não piorasse. Passamos a noite transando e nos satisfazendo, apenas sexo, sem cobranças e sem telefonemas no dia seguinte. Acordei cedo e ela estava deitada completamente nua, me senti mal com o que tinha acontecido, mas eu não me arrependi, afinal agora seria tarde para qualquer tipo de arrependimento. Me levantei e segui para o banheiro, tomei um banho relaxante, me troquei no closet e fui acorda-la. Ela se levantou pediu para tomar um banho, eu relutei um pouco mas acabei cedendo. Assim que ela terminou, perguntei se ela queria comer algo, ela recusou e disse que tinha compromisso e que já estava atrasada. Desci para leva-la ate a porta, e antes de terminar de descer as escadas eu me deparei com aqueles olhos, que de forma nenhuma eu queria que presenciasse esta cena, ela me olhava com os olhos tristes e completamente avermelhados, eu respirei fundo e terminei de levar a jovem ate a porta.



-E...

-Não precisa falar nada pai!... Eu vim para ver se estava bem, mas pelo que pude ver, você esta ótimo!<disse sem me olhar>

-Não, eu não estou ótimo, mas estou tentando levar a minha vida!

-Esta certo!...Parece que já começou bem!

-Talvez! <eu não queria ser seco com ela, mas era a minha vida>

-Talvez?

-Olha filha, eu te amo, amo os seus irmãos, mas...

-Mas você não ama mais a minha mãe?

-Amo, mas ela não me ama mais, você ouviu...

-E você acreditou?

-Sim!... E pra mim chega, eu não vou mais correr atras dela, se ela não me quer mais na vida dela, eu não estarei!

-E na minha?... E na dos meus irmãos?... Ela esta gravida, precisa de você!

-Eu sei!... Eu vou estar aqui para você e para os seus irmãos, e também para o que ela precisar!... E mais nada, eu não vou mais correr atrás dela, e nem tentar fazer que de tudo certo, ela disse que eu deveria ficar com a mãe do meu outro filho, mas eu não quero!... Então, como eu não quero ficar nem perto da Alicia, e ela não me quer, eu decidi voltar a viver a minha vida!

-Assim, do nada?... Vocês gostam mesmo de se enganar!

-Eu não estou me enganando, eu a amo muito e sei disso, mas eu vou cuidar um pouco de mim agora, eu deixei o estúdio, deixei tudo de lado para viver por ela, e ela me agradece dizendo que não me ama mais, então eu vou retomar a minha vida!

-Entendo!... Bom, eu vim aqui para ver se estava bem, e como me certifiquei que sim, eu vou indo!

-Eu vou para o estúdio, não quer ir comigo?

-Não obrigada!... Manda um beijo para os meus tios!

A nossa conversa terminou ali, assim, sem mais nada, ela simplesmente foi embora. Senti que iriamos nos distanciar com tudo isso, mas eu não queria mais ter que mentir para mim mesmo, achando que a Agatah seria minha novamente, eu não a teria mais, e isso era muito ruim, saber que tínhamos lutado tanto, e agora perderíamos a batalha para nos mesmo.

SOPHIA ON

(dois meses e meio depois)

Apos ter ido na casa do meu pai, e ver que ele tinha passado a noite com uma mulher que provavelmente ele tinha conhecido na noite anterior, eu decidi parar de lutar, se eles queriam se enganar, eu não tentaria mais nada, e a partir de hoje, se a mamãe não o quisesse mais, e acabasse encontrando outra pessoa, eu a apoiaria. Dois meses já haviam se passado, a tia Luisa ainda estava aqui conosco, por que a mamãe, resolveu abrir uma filial da clinica pediátrica aqui em Los Angeles, ela dizia que não conseguia parar de trabalhar, mas na realidade, ela estava era tentando arrumar algo para faze-la esquecer do... Meu pai. Ela já tinha arrumado o lugar, e já estava legalizando tudo com o auxilio da tia Luisa, e também mantendo contato com a tia Daiana, no Rio de Janeiro, para que ela colocasse alguém no seu lugar, e viesse pra cá. A sua gravidez esta indo bem, ela esta no quinto mês de gestação, quase no sexto, e ate que esta indo bem. Quando ela tem desejos, ela recorre ao tio Kam, ele disse que já esta sentindo como se fosse o pai da criança. O Nick esta indo muito bem no tratamento, ele não tem mais se sentindo tao mal, como das primeiras vezes, ele já tinha feito mais 3 cessões de quimioterapia, e estava bem melhor, e com a cara um pouco mais saudável.
O Bruno, aquele que se diz meu pai? Bom, com tudo isso que aconteceu, nos acabamos nos distanciando um pouco, agora eu quase não sabia dele, e nos víamos poucas vezes por semana, as vezes nem nos víamos, parece que ele não fazia questão de ficar mais perto da gente. A mamãe cogitou a possibilidade de voltarmos ao Brasil, mas ai ela resolveu abrir a clinica, e desistiu de voltar, mas agora ela quer se mudar, ela disse que enjoou da casa, mas eu sei que o que ela quer, e  ficar longe dele. Uma vez eu a vi olhando pela janela, perguntei se ela estava com saudade, e ela disse que não, e que ela estava muito bem, em seguida ela foi para o banheiro, eu fui ate a janela, e vi que o que ela estava olhando, era ele abraçado a uma mulher que eu nunca vi na vida, e neste momento percebi que realmente o melhor era irmos embora dali, por ela, e por nos mesmo.

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